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T16000M

O joystick Thrustmaster T.16000M é, sem dúvida alguma, um joystick que se destaca dos demais. Não é um joystick militar (para o efeito temos o seu irmão mais velho, o T.16000M FCS Hotas), mas é bastante preciso, aliás é o joystick mais interessante que já me passou pelas mãos. O T. 16000M Usa um sensor magnético com cerca de 16000 posições analógicas por eixo (a grande maioria dos joysticks tem 256), mas isto são “apenas números” não é?

Bem, a diferença para um joystick convencional é absurda, para além de ter uma margem de manobra maior, isto é, o joystick consegue “inclinar mais” para a frente/trás/lados, parece que cada pequeno ajuste (por mais pequeno que seja) é sentido pela aeronave (e sim, em dias de sol em que o vento é mínimo, e todos os pequenos ajustes são sentidos, faz diferença).

Achei bastante agradável voar à mão com este joystick e é um equipamento que nos chama a desligar o piloto automático. Quanto aos botões o T.16000M apresenta 12 botões 100% associáveis (possíveis de mapear) na base inferior, 3 botões na parte superior do joystick, 1 botão na parte de trás (mais conhecido como o botão dos travões ou de disparar) e um hat-swich para ajustar o campo de visão. Botões neste joystick não falta, não consigo imaginar alguém a usar todos os botões que são possíveis de utilizar ( eu pessoalmente só uso 4! ).

A qualidade dos botões é mediana, apesar do joystick ser bastante robusto, sólido e transmitir confiança, os botões (principalmente o botão central que se situa perto do polegar) parece que estão meio soltos e transmitem a sensação de ser um produto “barato” digamos assim. É uma característica do T. 16000M e não posso deixar de a referir, porém é algo que não causa desconforto nenhum nem compromete a utilização do dispositivo. Para mim, os problemas começaram foi com o throtle, se é que se pode chamar isso, creio que o nome mais correto será um “throtlezinho”.

É a melhor solução?

O throttle é ridiculamente minúsculo e mover-se pouco mais que 2 centímetros, torna-se um grande impasse para quem quer andar a voar à mão sem tretas (vulgo autothrottle/autothrust).

Fazer um pequeno ajuste de, por exemplo, 5% é praticamente impossível, e para quem acha que isso é ser picuinhas é porque nunca teve que fazer interceções com um caça ou aterrar um airliner com saltos de vento.

É sem dúvida um ponto negativo todavia, conheço pessoas que se conseguiram habituar eu, sinceramente, tenho que usar uma thrust level externa. Outra característica bastante agradável é o facto de ser possível usa-lo em modo canhoto pois os apoios são removíveis e alteráveis. A nível de qualidade de construção, como foi referido anteriormente, é um joystick bastante sólido e de excelente qualidade, sendo o seu calcanhar de Aquiles os botões e o throttle que, não só é pouco prático como também está um bocadinho mal preso (acaba por ser uma questão de sorte, se partir, uma gota de super cola resolve à partida) O throttle também apresenta uma luz verde, considerada desagradável por muitos, que se acende quando o utilizador move o joystick, contornar esta característica é fácil, basta seguir instruções para tal podem ser encontradas na net.

 

Em conclusão…

Resumindo, o T.16000M é um joystick fenomenal para quem quer precisão porém recomendo a utilização de um throttle externo(como o TWCS Throttle) ou então comprar o T. 16000M FCS Hotas. Aparentemente a thrustmaster resolveu todos os seus problemas no T. 16000M FCS mas não consigo deixar de recomendar o T.16000M para aviação civil, onde o piloto provavelmente vai utilizar mais o cockpit virtual e tecnologias como o autothrotle. Enquanto fã das aeronaves Airbus recomendo este joystick (ainda melhor que o Logitech Extreme 3D Pro, na minha ótica ) e dou-lhe um 8,5 em 10 apenas por causa do throttle!

por João Campos

 

o T.16000M é um joystick fenomenal para quem quer precisão porém recomendo a utilização de um throttle externo“

João Campos

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