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Operação Thunder Peak

Enquadramento histórico

A Operação Eagle Claw foi uma missão militar conduzida pelos Estados Unidos em abril de 1980, durante a crise dos reféns americanos no Irão. O objetivo da operação era resgatar os reféns americanos mantidos na embaixada dos EUA em Teerão, que haviam sido capturados por estudantes iranianos em novembro de 1979.

A crise dos reféns no Irão foi um evento que abalou as relações entre os Estados Unidos e o Irão. Em resposta à Revolução Islâmica iraniana e à perceção de interferência americana nos assuntos internos do país, os estudantes iranianos tomaram a embaixada dos EUA em Teerão e mantiveram 52 americanos como reféns.

Para tentar resgatar os reféns, o governo dos Estados Unidos planeou a Operação Eagle Claw. A missão envolveu o envio de um grupo de forças especiais dos EUA para realizar um resgate noturno da embaixada em Teerão. A operação exigia o transporte dos soldados americanos por helicópteros até o local do resgate.

No entanto, a operação encontrou uma série de problemas desde o início. Durante o transporte dos helicópteros para o local de lançamento, um deles sofreu uma falha mecânica e colidiu com um avião de transporte C-130, resultando na morte de oito militares americanos. Com a perda de um helicóptero, a missão foi considerada inviável e foi abortada.

A Operação Eagle Claw foi um grande fracasso militar e político para os Estados Unidos. O incidente revelou falhas na coordenação entre as diferentes forças envolvidas na operação e destacou a falta de preparação adequada. A operação também resultou em perdas humanas significativas e na humilhação dos Estados Unidos perante o Irão e o mundo.

No entanto, a Operação Eagle Claw também teve implicações significativas. O fracasso da missão levou a uma reavaliação da política externa dos Estados Unidos e a um aumento no orçamento e na capacidade das forças especiais americanas. Além disso, a crise dos reféns no Irã e a operação fracassada contribuíram para a derrota política do presidente Jimmy Carter, que foi visto como incapaz de resolver a crise de maneira eficaz.

Em suma, a Operação Eagle Claw foi uma tentativa fracassada dos Estados Unidos de resgatar os reféns americanos durante a crise no Irão em 1980. O incidente destacou falhas no planeamento e na execução da missão, resultando em perdas humanas e na humilhação dos Estados Unidos. No entanto, teve implicações significativas na política e nas capacidades das forças especiais americanas.

A operação planeada

Missão de Resgate de Reféns no Irão – Operação Thunder Peak

Objetivo: Resgatar reféns americanos mantidos no Irão

Fase 1: Preparação

1. Seleção da equipe:
– Montar uma equipe composta por forças especiais altamente treinadas em operações de resgate e combate.
– Incluir pilotos experientes em voo em baixa altitude e em áreas montanhosas.
– Designar um líder de equipe experiente em missões de resgate e em operações secretas.

2. Inteligência e reconhecimento:
– Coletar informações atualizadas sobre a localização dos reféns e o terreno no Irão, especialmente nas áreas montanhosas.
– Realizar reconhecimento aéreo e terrestre para identificar as melhores rotas de voo em baixa altitude por entre vales e montanhas.
– Avaliar as defesas aéreas e terrestres do Irão para evitar deteção e intercetação.

3. Logística e apoio:
– Garantir o fornecimento adequado de armamentos, munições, equipamentos de comunicação e suprimentos médicos.
– Preparar uma base de operações avançada no Kuwait, com infraestrutura e pessoal de apoio necessários.

Fase 2: Infiltração e Voo

1. Infiltração:
– Realizar o embarque das equipes e dos equipamentos nas aeronaves selecionadas (por exemplo, Osprey, C160, etc.) na base aérea no Kuwait.
– Planear a rota de voo em baixa altitude, utilizando vales e evitando o radar e a deteção do Irão.
– Garantir a comunicação constante entre as aeronaves e a base de operações.

2. Voo em baixa altitude:
– Voar em formação, utilizando a tecnologia de radar e sensores avançados das aeronaves para evitar colisões e manter a segurança.
– Adaptar a velocidade e a altitude de voo de acordo com o terreno, mantendo-se o mais discreto possível.
– Contar com a cobertura aérea de caças para proteção e defesa contra possíveis ameaças aéreas.

Fase 3: Resgate e Extração

1. Infiltração no local do cativeiro:
– Selecionar uma área segura e próxima ao local onde os reféns estão detidos.
– Utilizar aeronaves de menor porte para realizar uma inserção tática e silenciosa no solo.

2. Operação de resgate:
– Executar uma ação rápida e precisa para neutralizar quaisquer guardas ou forças inimigas no local do cativeiro.
– Garantir a segurança e a integridade dos reféns durante a operação.
– Utilizar as melhores táticas e técnicas de combate e resgate para minimizar riscos e maximizar o sucesso.

3. Extração:
– Retirar os reféns resgatados do local em aeronaves preparadas para o transporte de pessoal.
– Assegurar que as aeronaves de resgate estejam protegidas por caças, garantindo a segurança do voo de retorno.

Fase

4: Retorno à Base

1. Evasão:
– Utilizar rotas alternativas para evitar deteção e intercetação durante o voo de retorno.
– Manter a comunicação constante com a base de operações no Kuwait para atualizações e apoio.

2. Desembarque e pós-operação:
– Realizar o desembarque seguro da equipe de resgate e dos reféns na base aérea no Kuwait.
– Fornecer cuidados médicos imediatos aos reféns, se necessário.
– Avaliar a missão e conduzir uma análise pós-operação para identificar pontos fortes e áreas de melhoria.

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