Várias foram as oportunidades que já tivemos de conhecer a missão da esquadra 502 Elefantes da Força Aérea Portuguesa.
Também já tivemos a oportunidade de voar em algumas das suas aeronaves que têm sido utilizadas por exemplo nos dias de Base Aberta mas, o que fica realmente no nosso coração, o que é mais profundo é o seu empenho nas missões em que participa.
Que seja clara a importância que esta esquadra tem por exemplo nos nossos arquipélagos no transporte de doentes e como “irmãos” da esquadra 751 Pumas nas missões de Busca e Salvamento.
A sua aeronave é também um fascínio para a nossa visão onde encontramos nas várias versões um vasto leque de módulos que permitem a realização de várias missões.
C295 – no ar para mais uma missão.
Numa data tão especial como esta levamos o nosso C295 em versão xplane (sim, o nariz não é o nosso – o português é mais redondo) para uma missão de transporte de carga e que nos permite não só aproveitar as capacidades da aeronave mas também pesquisar e lembrar algumas das aeronaves que passaram pela esquadra 502.
Podemos ler emfa.pt
“A origem da Esquadra 502 remonta ao ano de 1937, altura em que foi capacitada com os aviões JUNKER JU52 que realizavam um vasto leque de missões desde transporte aéreo-geral a bombardeamento noturno. Com a criação da Força Aérea Portuguesa como ramo independente das Forças Armadas surgiu a Esquadra 32. No ano de 1971 recebe os primeiros Nord “Noratlas”, continuando os Junkers a voar até 1972. Com o desenvolvimento do conflito nos territórios ultramarinos, a Esquadra 32 desempenhou um importante papel no apoio à missão da Força Aérea.
Em 1974, com a chegada dos C-212 Aviocar em substituição dos Noratlas, a Esquadra 32 sediada na Base Aérea n.º 3 (Tancos) passa então a ter a designação de Esquadra 502. Com o fim da guerra em África, a Esquadra 502, conhecida como “Elefantes”, passou a operar em destacamento permanente na ilha de Porto Santo em missões de apoio à população local. Em 1988 inicia-se o destacamento aéreo de São Tomé e Príncipe que operou durante 20 anos, efetuando um total de 5500 horas de voo e o transporte de 50 mil passageiros.
Com a reestruturação da Força Aérea, a Esquadra 502 transita para a Base Aérea n.º 1 (Sintra). Em 2007, a Esquadra 711, na Base Aérea n.º 4 (ilha Terceira, Lajes) cessa a atividade com o Aviocar, tendo então os “Elefantes” iniciado o Destacamento Aéreo dos Açores.
No início de 2007, uma nova página abre-se na história da Esquadra 502, aquando da assinatura de doze aeronaves EADS C-295M, para substituírem o C-212 Aviocar. Sete destas aeronaves estão configuradas para Transporte Aéreo Tático e as restantes cinco para Vigilância Marítima. Em 2009 dá-se a transferência da esquadra para a Base Aérea n.º 6 (Montijo), onde em fevereiro aterra o primeiro C-295M.
A Esquadra 502 na atualidade realiza missões de Transporte Aéreo-geral, Transporte Aéreo-tático, Apoio Logístico, Vigilância Marítima, Busca e Salvamento, Evacuações Aero-médicas, Lançamentos de Tropas Aerotransportadas, lançamento de carga aérea e Transporte de Altas Entidades.
No cerne da 509 Tigers esteve sempre presente o enorme respeito e admiração pela missão das esquadras da Força Aérea Portuguesa
– Butcher
Terminamos este artigo lembrando algumas das missões que já realizamos no passado com esta aeronave, a pintura especial realizada pelo Taz e as aventuras realizadas pelo “Metal” com o Noratlas (podemos visitar no Museu do Ar em Sintra) ou a mais recente onde estamos a simular a viagem com o C212 Aviocar até à América do Sul.