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Ser mulher PILAV

SER Cadete da Academia da Força Aérea (AFA), ser do sexo feminino e pertencer à especialidade de Piloto-Aviador (PILAV), na verdade, tem muito que se lhe diga. A meu ver exige uma elevada capacidade de adaptação ao meio, resiliência, dedicação, sacrifício, determinação, confiança, humildade e brio. Estas são para mim as palavras-chave desta vida desafiante que escolhi ter. Desde que entrei na AFA que todos estes valores e características foram sendo desenvolvidos e limados, e é com um enorme sentimento de satisfação pessoal que recordo os quatro anos passados, e sempre ciente que cada dia é mais uma oportunidade para aprender, cumprir a missão e superar-me.

Ser PILAV do sexo feminino não é diferente de ser PILAV do sexo masculino

Ser PILAV do sexo feminino não é diferente de ser PILAV do sexo masculino, no fundo, é só mesmo isso que difere: o género. E é este sentimento de igualdade que me vincula todos os dias.

Eu diria que o mais importante para conseguir entrar nesta instituição é QUERER, GOSTAR e LUTAR até conseguir. É querer genuinamente ser Piloto-Aviador, é querer ser melhor e desafiar as leis da gravidade todos os dias e é querer contribuir para algo maior, o nosso povo e nação – Portugal. É gostar de uma vida repleta de desafios e adrenalina. É lutar e nunca desistir até alcançarmos o nosso objetivo: ser Piloto-Aviador da Força Aérea Portuguesa, e é lutar até a missão ser cumprida e bem cumprida.

Se estes valores guiarem o nosso dia-a-dia, com estudo e treino físico, a Academia da Força Aérea é atingível para todas as mulheres e homens que nela queiram entrar.

Concluo reforçando o orgulho que tenho em pertencer a esta instituição e à especialidade de PILAV enquanto mulher. Espero ter contribuído de alguma forma para este dia e termino com um pensamento que faço questão de me relembrar todos os dias: “Os limites somos nós que os impomos”.

Os limites somos nós que os impomos.

Maria Lopes

Feliz dia da Mulher.