C omo muitos membros que hoje vemos em staff que passaram pelos Tigers, esta é a história de um jovem que conhecemos quando pediu para entrar na nossa esquadra virtual, participou e posteriormente entrou na AFA e assumiu o cargo de PT-SOC e agora é nomeado para SOAD.
Parabéns pelo percurso.
Tem sido pois interessante o percurso dele com a planificação de 2 operações e 1 tour em que faltam cenários e a adição de alguns conteúdos ao site.
Recentemente promoveu as SO num online day com um modelo de PAR approach que já tinha sido visto ainda este ano numa missão italiana e anteriormente na Suiça.
Relembramos pois o seu sentir sobre a entrada na AFA.
O ingresso na academia da força aérea era desde há muito um sonho por alcançar.
As visitas às bases aéreas significavam deslumbramento por aquelas aeronaves com características fantásticas: umas eram velozes, outras capazes de fazer manobras impensáveis, outras que eram, simplesmente, grandes e robustas.
Desde os meus 5 anos que dizia querer ser piloto. E desde os 7 que decidi que era na Academia da Força Aérea que o queria fazer. Foi nessa altura que a busca, pelo conhecimento e pelos requisitos necessários para ingressar nesta honrosa instituição, começou.
Durante 10 anos ansiava pelo dia em que me poderia candidatar a essa aventura. Treinei, estudei, porque após o processo de seleção serão sempre as notas do secundário, juntamente com os exames nacionais que decidem quem ingressa ou não, mantive-me atento a todos os eventos organizados pela força aérea e a paixão foi crescendo.
Estava longe de imaginar o que constituiria o processo de candidatura à academia.
Heis que este ano, em meados de maio, os meus olhos brilharam e a euforia subiu-me à cabeça quando o Concurso ao Mestrado em Aeronáutica Militar abriu.
Fui de imediato imprimir todos os documentos necessários e ainda nessa semana a minha candidatura estaria apenas pendente pelos exames nacionais que se avizinhavam. A motivação perfeita para estudar, e felizmente, consegui alcançar os objetivos em termos de classificações, o que me permitiria estar, provavelmente, dentro das vagas.
Dia 18 de julho, primeiro dia de provas, efetuei testes físicos e de inglês. Seguiram-se dois dias de psicotécnicos e outros 5 de testes médicos. Por fim, a convocatória para o Estágio de Seleção de Voo, uma das provas mais difíceis para o candidato a cadete da academia da força aérea. O chumbo nesta prova significa a impossibilidade de nos podermos candidatar de novo no ano seguinte, mas com mais ou menos horas de sono, com mais ou menos dificuldades, esta fase foi também ultrapassada.
É de frisar que, nesta fase, experimentamos o voo, ficamos com cerca de 7h de voo no Chipmunk MK-20 da Força Aérea Portuguesa, o que, por si só, nos faz sentir concretizados.
Heis que estava na hora de saber se estava ou não dentro das vagas para Piloto-Aviador. E, sim, estava, dia 11 de setembro iniciava a Prova de Aptidão Militar sabendo que só dependia de mim para ingressar nesta instituição e tornar realidade o sonho de há muito.
Com suor, dor e sofrimento, até mesmo saudades de casa, dia 19 via a prova chegar ao fim.
No início, nem eu, nem os agora meus camaradas, acreditávamos ter chegado ao fim e sermos agora os novos Cadetes da casa.
Ingressar na academia exigiu e exige espírito de corpo, de sacrifício, muita vontade, a casa ensinou-me que o valor da camaradagem é, essencial, para alcançar o que quer que seja nesta casa. Pois “Sozinhos chegam mais rápido ,mas juntos, chegamos mais longe”
Academia da Força Aérea – Uma casa de valores
Missão
A Academia da Força Aérea (AFA) tem por missão formar os oficiais do Quadro Permanente (QP) da Força Aérea, habilitando-os ao exercício das funções que estatutariamente lhes são cometidas, conferir as competências adequadas ao cumprimento das missões específicas da Força Aérea e promover o desenvolvimento individual para o exercício de funções de comando, direção e chefia, através do desenvolvimento de atividades de ensino, de investigação e de apoio à comunidade.
Visão
Afirmar a AFA como escola de formação de Comandantes e instituição de ensino superior público universitário militar de referência nacional e internacional, pela excelência do seu ensino, formação, qualificação e investigação, em particular no domínio aeroespacial com interesse para a defesa, alicerçada numa cultura de patriotismo, liderança responsável, competência, disciplina, inovação e rigor, materializando o seu propósito “preparar hoje os chefes de amanhã”.
Divisa e Lema da AFA:
“Preparar Hoje os Chefes de Amanhã”
“e não menos por armas que por letras”
Valores
“Porém, não existe qualidade…sem valores!”
Ciente de que a Força Aérea é, há muito, uma reconhecida “escola de competências” e uma indubitável “escola de cidadania”, que contribui decisiva e simultaneamente para o desenvolvimento do país e para a garantia da preservação dos “valores perenes da nação”, a orientação estratégica da AFA, para alcançar os mais elevados padrões do saber e do conhecimento, assenta num sólido e coerente conjunto de valores, cuja aplicação contribui decisivamente para a motivação de todos quantos estudam e servem na AFA e que se alicerçam nos paradigmas que caracterizam a vivência e a condição militar, expressos, entre outros, no Código de Honra das Forças Armadas e que se podem sintetizar em:
Patriotismo; Lealdade; Honra; Disciplina; Camaradagem.
Competências
a) Ministrar cursos universitários de formação inicial, organizados num ciclo de estudos integrado conducente à obtenção do grau de mestre;
b) Ministrar cursos politécnicos de formação inicial, organizados num ciclo de estudos conducente à obtenção do grau de licenciado;
c) Ministrar estágios técnico-militares visando a adaptação e integração, em especialidades da Força Aérea, de licenciados ou mestres formados noutros estabelecimentos de ensino;
d) Cooperar ou associar-se a estabelecimentos de ensino superior, nacionais ou estrangeiros, no âmbito de protocolos e convénios, na realização de cursos ou atividades conducentes à obtenção dos graus académicos de licenciado, mestre e doutor;
e) Ministrar e apoiar a realização de outros cursos de pós-graduação;
f) Ministrar cursos, estágios ou atividades complementares de formação, em resposta a necessidades específicas da Força Aérea ou em áreas de interesse para o desenvolvimento do saber aeronáutico;
g) Promover e participar em projetos de investigação pluridisciplinar com interesse particular para a Força Aérea;
h) Promover o intercâmbio cultural e a cooperação técnica e científica com instituições nacionais e internacionais;
i) Desenvolver ações de cooperação e apoio à comunidade, numa perspetiva de valorização recíproca.
fonte: EMFA website
“O ingresso na academia da força aérea era desde há muito um sonho por alcançar.“
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