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Uma pintura especial

O aniversário dos 50 anos da Base Aérea de Monte Real tiveram uma pintura especial num dos seus F16.

O autor Miguel Amaral partilha agora algumas fotos e esboços que levaram a uma das mais emblemáticas pinturas.

Uma pintura cheia de detalhes

Esta pintura é já conhecida de todos os amantes da aviação aeronáutica e tem podemos agora ver alguns dos seus detalhes que estiveram na sua origem.

Realmente é ótimo ter acesso aos esboços da parte do autor Miguel Amaral.

Porque as imagens falam por si, fica o convite a visitar também o site do artista.

O Miguel Amaral esteve também envolvido no projeto do novo patch da 509th tigers que podem ser adquiridos através do nosso site.

Sabias que…

 

Nos terrenos da atual Base Aérea nº 5 funcionou de 1938 a 1941 o Aero – Clube de Leiria, passando a Aeródromo Militar desde essa data até à inauguração da Base Aérea Nº5.

Em 04 de outubro de 1959, foi oficialmente inaugurada a Base Aérea N.º5, sendo no dia 04 de outubro celebrado o dia da Unidade.

Adotando para seu lema a divisa “ALCANÇA QUEM NÃO CANSA”, foram-lhe atribuidas, duas Esquadras, a 51 “FALCÕES”, e a 52 “GALOS”, inicialmente com 50 aviões F-86F SABRE, que foram posteriormente incrementados para 65. A Esquadra 52, seria desativada em 12 de julho de 1961.

Entre julho de 1961 e outubro de 1964 a BA5 manteve um destacamento com oito F-86F na Guiné-Bissau, no âmbito das operações então levadas a efeito nos ex-territórios Africanos. Nesta operação foram efetuados 577 voos e perdidos dois aviões, um em combate e outro por acidente.

Entre 1966 e 1973, a BA5 operou também aviões FIAT G-91, adstritos à Esquadra 51, com a finalidade de preparar os pilotos que se destinavam às Esquadras operacionais nos teatros Africanos.

Vocacionada, desde a sua fundação, para o cumprimento de missão de Caça-Interceção, a transferência para Monte Real em junho de 1974, da Equadra de instrução complementar de pilotagem de aviões de combate, oriunda da Base Aérea Nº2 (Ota), equipada com o avião T-33A, determinou a inclusão da componente de instrução na missão desta Unidade, na Esquadra 52, que em 1977 passou a designar-se Esquadra 103 “CARACÓIS”.

Em 1977 A Esquadra 51 recebeu seis T-38 TALON, para o treino avançado de combate, reforçados em 1980 com um segundo lote de seis. Em 1980, os 12 T-38 foram transferidos para a Esquadra de instrução 103. Em janeiro de 1987 a Esquadra 103 foi transferida para a Base Aérea Nº11 (Beja).

Fruto de uma reorganização da Força Aérea, em 1978 a Esquadra 51 passou a designar-se 201.

A 31 de julho de 1980 o F-86F terminou a sua operação na Força Aérea, ao cabo de 23 anos de múltiplos e inestimáveis serviços prestados ao país e de 60.000 horas de voo. Como testemunho, reconhecimento e saudade, foi erguido junto à antiga porta de armas da Unidade, um monumento ao F-86 que constitui uma merecida homenagem a este extraordinário avião de caça e a todos quantos o operaram, mantiveram e apoiaram.

Em 24 de dezembro de 1981, chegaram à BA5 os primeiros nove, de um lote inicial de vinte aviões A-7P CORSAIR II, que vieram equipar a Esquadra de ataque 302, que assumiu as nobres tradições dos “FALCÕES”, uma vez que a Força Aérea, deixou pela primeira vez na sua história de operar um avião de caça interceção.

Com a chegada de um segundo lote de trinta A-7P CORSAIR II, foi ativada em 04 de outubro de  1984 uma segunda Esquadra de ataque e de apoio tático a operações marítimas, designada 304 “MAGNÍFICOS”.

Em julho de 1994 chegam à BA5 os primeiros 4 F-16OCU de uma frota de  20, destinados à já reativada, desde 04 de outubro de 1993, Esquadra 201 “FALCÕES”. A Força Aérea passou então a dispor  de uma aeronave moderna e com capacidades adequadas à missão da defesa aérea de Portugal. Com a reativação da Esquadra 201 e a retoma desta das tradições dos “FALCÕES” a Esquadra 302 passou a adotar o símbolo da “ÁGUIA REAL”.

Em maio de  1996 é desativada a Esquadra 302 e toda a operação de A-7P é concentrada na Esquadra 304. Em 10 de julho de 1999 o A-7P CORSAIR II efetuou o seu último voo, após 18 anos ao serviço da Força Aérea Portuguesa, ao longo dos quais efetuou aproximadamente 64.000 horas de voo. Como homenagem a esta imponente aeronave de ataque e a todos quantos a operaram, mantiveram e apoiaram, foi erigido um monumento à entrada da BA5.

Em virtude da necessidade de revitalizar e de atualizar a aviação de combate da Força Aérea, foi decidido em 1998 complementar a primeira frota de F-16OCU com mais 20 aviões e atualizar os 40 para o padrão MID LIFE UPDATE (MLU).

Em janeiro de 1999 a BA5 destacou 3 F-16OCU para a Base Aérea de Aviano, operando a partir daí para missões de defesa aérea no teatro de operações da ex-Jugoslávia. Sendo esta a primeira missão em operações de combate da Força Aérea Portuguesa desde o fim das operações em África. Foram efetuadas 270 saídas, totalizando 1.130 horas de voo.

Em finais de 2002 é constituído na BA5 o núcleo F-16MLU para desenvolver a implementação operacional deste sistema de armas na Força Aérea. Em 11 de junho de 2003 é efetuado o primeiro voo de ensaio a um F-16MLU totalmente transformado em Portugal. Com o desenvolvimento deste programa e a necessidade de uma segunda Esquadra de F-16 é ativada na BA5, em 25 de novembro de 2005, oriunda da BA11, a Esquadra 301 “JAGUARES”.

No dia 14 de novembro de 2013 efetuou-se o voo de ensaio ao último dos 40 F-16 transformados em Portugal para o padrão MLU.

Foi decidido através da lei de programação Militar de 2006 alienar 10 dos 40 aviões F-16MLU, pelo que a frota da Força Aérea se encontra agora adaptada a operar 30 F-16MLU na BA5, através das Esquadras 201 “FALCÕES” e 301 “JAGUARES”.

fonte: EMFA

“Em 04 de outubro de 1959, foi oficialmente inaugurada a Base Aérea N.º5, sendo no dia 04 de outubro celebrado o dia da Unidade.”

– EMFA

Já visitaste a BA5? E visitaste o espaço dos Tigers nos dias de Base Aberta?